25 janeiro, 2009

Missão Bandeira – Detalhes frescos 1.0

Continuo na Tailândia, embora já tenha desistido de procurar a bandeira. Desisti... é verdade. E desisti de a procurar simplesmente porque já a encontrei, achei cansativo estar sempre à procura de uma coisa que já sabia onde estava, por isso desisti. Sempre achei que a missão da bandeira daria “bandeira”. Comprei umas sapatilhas nos saldos rotas, praticamente como novas, e a metade do preço. Uma autêntica pechincha. Fui detido no país, em Banguecoque, o que me impossibilitou de publicar o meu pensamento no GP. Passo a descrever:

Ontem, à entrada do aeroporto, quando tentava embarcar (ou aviar? Fica a dúvida) um avião para me juntar ao Gonçalo, em Las Vegas, um segurança tailandês com uma cara a que posso comparar a um alegre mosquito vermelho, dirigiu-se a mim, perguntou-me se a minha pessoa tinha apreciado a estada no país, ao que eu respondi que sim. Achei até o senhor bastante simpático. No decorrer da conversa, este perguntou-me qual era o meu país. Eu respondi Portugal. Aí ele torceu o seu nariz e ficou ainda mais vermelho, o que me assustou. Depois perguntei ao segurança tailandês se conhecia o Primeiro-Ministro José Sócrates, e aí ele deu-me um imediato pontapé no nariz, mandando-me prender de seguida. O que mais me impressionou foi o facto de o tailandês ter ficado ainda mais vermelho.

Nisto, tive direito a uma chamada telefónica por 5 min, que utilizei para ligar ao Gonçalo. Eis um pequeno extracto do nosso diálogo:

-Gonçalo, um tailandês com cara de mosquito vermelho partiu-me o nariz e prendeu-me. Se calhar vou ficar aqui por um tempo longo – Disse eu.

-Ok. Documenta e fotografa a espécie. Espera só um bocado que vou jogar Golf com o Obama – Respondeu-me ele, o que me deixou bastante confuso, a ligação era fraca. No momento em que ele disse isto apeteceu-me rir porque imaginei a cara morena do Obama em perfeita conjugação com os dentes pretos do Gonçalo. Enquanto esperava, passaram os 5 min a que tinha direito e a chamada caiu.

Em diálogo com o segurança que me tinha detido, disse-lhe que era escritor do Grande-Penalidade. No preciso momento em que fiz tal afirmação, o tailandês vermelho libertou-me e beijou-me os sapatos rotos que tinha comprado nos saldos. O sujeito proferiu-me algumas palavras em tailandês, que eu não percebi, mas respondi por simpatia que estava fresquinho naquele dia.

A minha missão passa agora por viajar até Las Vegas, e procurar o Gonçalo. Enquanto estive “detido”, dentro de quatro paredes, enquanto a minha barba crescia e o meu corpo se deteorava, passei fome e sede, senti-me a morrer todos os minutos mais um pouco, naquela agonia (na realidade, só estive detido uns 7 minutos e meio, mas achei bem descrever algo dramático para dar a ideia de que sou um resistente de guerra), lembrei-me que o Eusébio faz anos hoje. Vou ver se me lembro de dar os parabéns ao meu amigo de infância Eusébio, está com bom aspecto e já me convidou para beber um suminho.

E é mesmo isso que vou fazer, beber um suminho com o Eusébio. 
Cumprimentos,
Luís

1 comentário:

  1. Se uma descarboxilação liberta dióxido de carbono e forma ácido cetoglutárico. Este é novamente descarboxilado e desidrogenizado, originando ácido succínico e GTP (guanosina trifosfato, equivalente ao ATP) e reduzindo NAD a NADH2. A desidrogenação transforma o ácido succínico em fumárico, com redução do FAD a FADH2. Este ácido reage com a água e forma ácido málico, que desidrogenizado recupera o ácido oxalacético, reduzindo NAD a NADH2. Se acontece isto tudo, porque é que eu nao percebo??

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