04 janeiro, 2012

Pensamento 1.12.


É uma chatice quando as coisas são chatas. Por isso, aqui no GP não apostamos em coisas chatas, mas sim num conceito inovador que constitui o objecto da nossa actividade: o chateamento de pessoas. - "Oh, mas genial Luís, que queres tu, reles pessoa, dizer com isso?" - pergunta o atento leitor. Quero com isto dizer, sucintamente, que investimos fortemente, multilateralmente e com vista no retorno a longo prazo, no chateamento de pessoas. Porque a verdade é que há coisas chatas na vida. E, por isso mesmo, aqui preparam-se os leitores para o futuro, preparam-se os leitores para as coisas chatas da vida. Porque a nossa especialidade e aposta, para além do cultivo da bovinice (vindo do original "bovino"), é chatear as pessoas. Um dia ainda nos darão mérito por isto.

Eu podia estar aqui a perder horas a fio a tentar ensinar o leitor a saltar ao pé cochinho, a comer batatas fritas com uma palhinha cor-de-rosa, a cantarolar com água na garanta, a lavar os dentes com uma esponja de aço, a engatar miúdas utilizando apenas o auxílio de pataniscas, mas não. Aqui investimes (açoriano do original "investimos") o nosso tempo em coisas improdutivas, em coisas que, de facto, não acrescentam valor nenhum para a sua vida, nem tem qualquer tipo de utilidade, nem sequer, tão pouco, têm o mínimo sinal de inteligência, onde a burrice mórbida é sempre, mas SEMPRE, sempre, o tema do dia. E fazemo-lo porque gostamos dos nossos leitores, queremos prepara-lo para a vida dura que há lá fora quando as coisas se tornarem CHATAS, sem sentido, revoltáveis (não sei se revoltáveis existe mesmo) e austeras, os nossos leitores estarem antecipados e podem dizer:
" A isso já eu tou habituado, leio o GP há 3 anos!."


No fundo, no fundo, isto é tudo uma justificação muito pouco plausível que encontramos aqui no GP para que leiam os nossos textos, mas enfim, é o que se arranja.

A segunda parte do meu pensamento prende-se com o tema da inteligência. Por isso, vou falar da inteligência, tema/assunto em que somos muito forte aqui no GP. Bem, sem mais demoras, a inteligência.... a inteligência... como tava a dizer, efectivamente e de facto resume-se... Não vou mentir, não sei falar de uma coisa que desconheço. Vou antes dizer que o Krakatau é uma ilha vulcânica feita de lava na Indonésia.

03 janeiro, 2012

O regresso e a revolta dos porcos cinzentos

Devo informar que me sinto algo tímido a escrever esta mensagem: já sei à partida que os milhares de pessoas que fazem "refresh" minuto a minuto à procura de novas mensagens neste blog irão saltitar de alegria ao vislumbrar um novo tópico aberto, passado tanto tempo.

Os leitores merecem uma justificação para a minha ausência comparticipada pela igual ausência do gonçalo e da daniela e, posto isto, passo a justificar-me: pah, a questão é que me esqueci da password da conta, pronto.

Tirando isto, hoje é um momento épico e fulcral no grande penalidade. Passaram-se milhões e milhões... e milhões e milhões e melões de ANOS desde o último tópico e venho por isso sugerir, vá, uma, isso mesmo, sugerir uma sugestão. Agora milhões e milhões ... e milhões de anos mais velho, conte-se com a minha experiência extensiva de vida para escrever novos textos ainda mais carismáticos, místicos, gloriosos, afortunados e BOVINOS neste blog! Porque sem a pecuária este blog simplesmente não vive!

Mas voltando ao tópico inicial que é o que interessa- HEY! encontrei uma folha de alface de 2009 aqui guardada, aposto que fui eu que deixei na altura para comer mais tarde... humm... continua apetitosa e crocante (é suposto a alface ser crocante?)- bem, permanecendo no assunto que é o que interessa, como tava a dizer. Eu venho aqui sugerir ao meu caro amigo, o africano dos dentes pretos, Gonçalo, auto-proclamado o pensador e a outros que se queiram juntar a tão nobre demanda, a re-abertura do épico blog. Os fãs deliram por esta altura.

Oh, mas caro leitor, caro leitor, que seria de si sem a GENIALIDADE dos nossos textos?

Espero ansiosamente uma resposta do meu caro amigo de dentes pretos, o Gonçalo, e termino. Mas não termino sem antes acrescentar que houve uma alteração resultante dos tempos na minha pessoa: é que, sabem, isto é uma coisa séria e fico um bocado envergonhado ao expô-lo. O que se sucede mesmo é que eu, Luís Zeca das Fontes Cordonizes Bovino, evoluí na escala da linha carapática peptídica e não me dedico mais aos suminhos de laranja!
Agora, caros amigos, muito mais elite, qual REI da literatura, dedico-me a suminhos de tangerina, uma qualquer iguaria, um qualquer manjar, digno apenas dos mais requintados gostos.

Tendo esclarecido este assunto, despeço-me, com um suminho de lar...tangerina!